Treinamento qualifica colaboradores sobre boas práticas no LinkedIn

Curso foi ministrado por Carolina Ridolfi, headhunter, psicóloga e coach de carreira. Em pauta, como construir uma boa reputação na plataforma

Quem não é visto não é lembrado. A máxima que também mostra a importância de se conectar e de se comunicar foi um dos insights destacados pela headhunter, psicóloga e coach de carreira Carolina Rodolfi, durante um curso de qualificação de dois dias voltado aos colaboradores da empresa.

Em pauta, como usar o LinkedIn de maneira a estabelecer bons contatos, ganhar visibilidade em sua área profissional e divulgar as informações da companhia empregadora. Afinal, a maior plataforma de leitura do Brasil é uma grande vitrine de oportunidades e um terreno propício para construir a boa reputação no mercado de trabalho.

O treinamento, de quase cinco horas, foi feito em setembro por meio de videoconferência. Na parte inicial, Carolina abordou as questões fundamentais sobre as boas práticas no momento de construir o perfil na rede social. “É preciso ter um perfil completo, mas também é preciso usar o LinkedIn. Não adianta um perfil bonito que ninguém vê. A ferramenta trouxe bastante quebra de paradigma.”

Nesse sentido, o primeiro elemento abordado por ela foi a foto de perfil, a marca pessoal dentro da rede. “Já foi comprovado que perfis com aspecto profissional têm 14 vezes mais visualizações.”

A imagem deve ser recente, com boa resolução e em fundo neutro. “Use roupa de rotina de trabalho. A informalidade vai depender da sua área de trabalho. A foto de perfil precisa te representar. Foto de óculos escuros, na praia, não é adequada. Não precisa ser uma foto séria, precisa sim ser profissional.”

Outro item estratégico é a foto de capa, que deve ser inserida naquele espaço maior horizontalizado. A orientação aqui é utilizar a imagem que represente a sua empresa ou seu setor de atuação. A foto não deve ter poluição visual, ou seja, muitos elementos. “A foto de capa é a primeira coisa que eu vejo quando entro no perfil de alguém.”

Palavras-chaves

Na headline, palavras-chaves são determinantes. Têm de representar a atuação profissional e serem usuais, a ponto “de até sua avó entender o que significam”. “As pessoas buscam por outras de áreas similares, usando palavras corriqueiras, simples. Evite colocar formação, cargo e nome da empresa”, afirmou Caroline, dando um exemplo de uma profissional que usou as palavras “trading” e “petróleo” para ganhar evidência no campo de buscas.

Carolina pontua que o algoritmo direciona-se por uma inteligência artificial que veio para ajudar, e não para atrapalhar. “É preciso quebrar esse paradigma. Eu tenho de entender exatamente que palavras utilizo.”

No segundo encontro, a headhunter estimulou ainda mais os colaboradores a vivenciarem a rede, com curtidas, compartilhamentos e comentários. Mas essas ações precisam fazer sentido e não devem ser praticadas de modo aleatório. “Quando você começa a usar a plataforma, ela entende que você agora está mais interessado nela. Ela vai começar a ter um melhor entendimento sobre suas áreas de interesse. Seu conteúdo vai começar a ser entregue para pessoas com interesses similares. E aí que começa a grande mágica do LinkedIn.”

Para trazer relevância ao seu conteúdo, acrescenta, é importante criar uma linha editorial, um conjunto de diretrizes que funciona como uma linha mestre do que postar para representar bem a sua marca pessoal e a marca de sua empresa. “A partir do momento em que você é visto, é lembrado, coisas começam a acontecer.”

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